A violência contra as pessoas com orientação sexual fora da heterosexualidade é gritante no Brasil, por isso se faz necessário explicitar a importante luta e um pouco do sofrimento da comunidade.
O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo. Segundo um levantamento do grupo gay da Bahia, em 2017, foram 445 mortes de pessoas LGBTs no Brasil. Esse levantamento revela que em geral esses crimes que ficam sem punição. A cada 19 horas, um LGBT+ é assassinado ou se suicida vítima da “LGBTfobia”. É enorme o preconceito, a homofobia, o ódio que alguns héteros, em geral, sentem pela comunidade LGBT+.
É uma luta que vamos avançando a cada dia, mas que está longe de ser acabada.
Eu sou Gay, tenho orgulho de ser quem sou, independente de tudo e todos.
Uma pessoa que é hétero(a) não precisa dizer que é para a família, já o homem gay, a mulher lésbica, os transgêneros, travestis… Ele(a) tem que dizer o que “é” para a família, pois vem a cobrança familiar.
Para algumas pessoas é uma loucura, doença. O hétero não escolheu ser hétero, o gay não escolheu ser também.
Às vezes, pessoas da comunidade saem na rua com medo dos homofóbicos, de serem mortos ou apedrejados. Houve casos em 2017, na minha cidade Fortaleza/CE, de travestis serem mortas cruelmente. A que ponto o ser humano pode chegar! Pessoas desse tipo, para mim, não deveriam ser chamadas de seres humanos, de tão asquerosas que são.
Mas por tudo isso, vencemos a cada dia um novo obstáculo. Aos poucos vamos quebrando esse tabu, as regras que alguns impõem.
O empoderamento da comunidade LGBT+ vem crescendo a cada dia e que continue assim.
Nossos corpos, nossas regras!
José Mateus de Araújo Silva. 8° ano A - Tarde.