quarta-feira, 26 de junho de 2019

Aborto: a favor ou contra?


            O aborto, tanto no Brasil como no mundo, ainda é um tabu que provoca opiniões contrárias e concordantes.
            Sou a favor do aborto seguro, da forma como acontece nos Estados Unidos, Canadá, Cuba, entre outros, em que o aborto é realizado com acompanhamento do governo. Esse acompanhamento é feito de forma psicológica, clínica, moral, etc. Pesquisas constatam que quando as mulheres têm essa assistência disponibilizada pelo governo de seu país, muitas desistem até de abortar.
            As circunstâncias em que sou a favor são nos casos em que a gravidez impõe riscos à vida da gestante, gestações resultantes de estupro e caso de anencefalia fetal. São por essas circunstâncias em que o Brasil “legaliza”. Exceto esses casos, no Brasil é considerado crime com pena de 1 a 3 anos de detenção para a gestante e para o médico de 3 a 10 anos de detenção.
Segundo a Dra. Maria de Fátima Marinho, diretora do departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde. De acordo com ela, entre 2011 e 2016, 4.265 adolescentes de 10 a 19 anos, tiveram uma gestação resultante de estupro e o consequente nascimento do bebê. Ou seja, um direito previsto em lei, porém negado há mais de 700 jovens anualmente. 73% do total são jovens de 10 a 14 anos violentadas sistematicamente. Às outras 2.387 jovens tinham entre 15 a 19 anos. Todos esses dados foram retirados do site HUFFPOST Brasil.
O aborto é um direito das mulheres, porém, a maior parte dos políticos não quer legalizá-lo por acharem que a mulher, em casos de estupro, de risco à sua vida, ela tem que dar à luz uma criança, mesmo sabendo que seu bebê morrerá em dias e que geralmente entrará em depressão. Eles não aprovam porque muitos não são covardemente atacados por estupradores e muitas mulheres acabam engravidando diante desse ato bárbaro. Se você leitora ou leitor, conhecer alguma menina ou mulher que foi estuprada e engravidou, informe-a que ela tem o direito a realizar o aborto. Diga sim ao aborto seguro!
José Mateus de Araújo Silva. 9° B, tarde.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Conselho.

Um dia entenderá meus conselhos. Seja você como é sem pressa alguma, não
queira amadurecer cedo. Nunca.

Irmandade.
Os irmãos são as melhores companhias que uma pessoa pode ter.

Coragem e Pensamento.
Às vezes a gente tem que ser quem a gente é acima de tudo.

Sentimento.
O sentimento é a pior coisa que existe porque quando você esta chateado
desconta em quem você mais ama.

Evillyn Nogueira Felix Barros. 7ano A – Manhã.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Intolerância Religiosa.

Uma pessoa que pratica intolerância religiosa é aquela que não aceita a religião do outro, pois acha que a dele(a) é a certa, que somente ele(a) irá “salvar-se”, somente ele tem Deus. Em relação a isso, podemos comparar com as teorias racistas do século XIX, porém não é um povo dizendo que somente eles têm religião, têm Deus, são pessoas com esse tipo de pensamento ínfimo.
O Brasil é um país que tem em sua formação várias etnias, como a africana. Por isso, é óbvio que venhamos ter no nosso país pessoas que acreditam em religiões diversas, portanto devemos respeitar todas e a escolha do outro. Por que devemos respeitar o outro e sua religião? Ambos os direitos nos são assegurados constitucionalmente. Quem fere o direito do outro comete um crime. Será que é tão difícil assim respeitar a escolha do outro? Creio que não. Basta analisarmos que assim como o outro respeita a sua escolha escolha, devemos respeitar a escolha do outro. Religião é algo muito pessoal, sabe por quê? Envolve fé, esclarecimento sobre questões que muitos veem sem respostas e muitas pessoas encontram essas respostas nas diretrizes da religião que professa.
Diante os problemas existentes no país, o que não devíamos nos preocupar é com a religião do outro, é com a vida do outro. Existem questões iminentes que muitos, por negligenciarem, colocam embaixo do tapete. Como a educação, saúde, etc. Sou plenamente contra à intolerância religiosa. A escolha do outro deve ser respeitada. O espaço do outro deve ser respeitado, sua religião também.
Uma idosa, no Rio de Janeiro, foi agredida a pedradas pela vizinha e não somente fisicamente, mas verbalmente a um longo período pelo restante da vizinhança também. A idosa sofreu lesões no rosto e no braço. Pelo relato da filha da idosa, a vizinha a discriminava por conta da sua religião, o Candomblé. Algo absurdo, inadmissível acorreu na delegacia onde a vítima denunciou e sua família, o escrivão não caracterizou o crime como intolerância religiosa, mas como lesão corporal.
No primeiro semestre de 2018, uma pesquisa realizada pelo MDH (Ministério dos direitos humanos) apontou que foram registrados 210 denúncias de intolerância religiosa. As religiões que mais são vítimas são as de matriz africana.
Diga não você também à intolerância religiosa. Quem passa por isso, por favor denunciem!

José Mateus de Araújo Silva. 9°B Tarde.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Autismo.

Autismo ou Transtorno do Espectro do Autismo, é um transtorno neurológico caracterizado pelo comprometimento de interação social, comunicação verbal e não-verbal e comportamento restritivo e repetitivo. As características que citei podem variar de autista para autista, assim concluindo que há vários graus de autismo de vele a grave.
Segundo dados do CAC (Centro de controle e prevenção de doenças), órgão ligado aos Estados Unidos, estima-se que no Brasil há 2 milhões de autistas.
Tive o prazer de participar de um evento, realizado na escola em que estudo, sobre o autismo, no mês de abril com o objetivo de conscientizar sobre o autismo e em homenagem ao dia 2 de abril, que é o dia referente à conscientização mundial sobre o autismo. Um excelente evento, bastante explicativo e proveitoso, realizado pela direção da professora Francisca Gomes, que atua no AEE (Atendimento Educacional Especializado), mães de alunos autistas, a maravilhosa apresentação musical de Ednaldo Loiola e seu filho André, que possui autismo.
O que o evento me proporcionou foi uma reflexão a respeito, que me fez chegar a conclusão de que devemos ter, acima de tudo, respeito, amor, paciência para com essas crianças que possuem uma dificuldade que exige de nós uma grande atenção, afeto, etc. Ouvi um relato nesse evento, de uma professora de apoio que trabalha no CEI Maria Luiza. Ela disse que nessa creche há um aluno com autismo e a princípio, ela teve dificuldade de se relacionar com essa criança, mas aos poucos com afeto foi ganhando o amor dessa criança. A maneira como ela falou foi tocante para mim, o brilho com que a professora relatou alguns episódios foi emocionante.
Sabemos que há muito preconceito por parte de várias pessoas que por ignorância, crueldade, maltratam crianças autistas, negligenciam assistência médica, etc. Não devemos maltratar nenhuma criança, principalmente crianças com deficiências. É importante ressaltar que essas deficiências, dependendo do grau, não impossibilitam que essas crianças e adultos venham se tornar excelentes profissionais, construir belas famílias, porque há muitos pais que quando descobrem que seu filho tem autismo, pensam que a vida dele acabou ali. Não é assim! Eles são inteligentíssimos e muitos conseguem grandes feitos. Há autistas médicos, advogados, engenheiros, etc.
Pais, amem seus filhos autistas, eles necessitam de seu amor e não de repressão.

José Mateus de Araújo Silva. 9° B – Tarde.