quarta-feira, 30 de maio de 2018

Ele não te deu valor.

Para de pensar e acreditar que ele gosta de você, porque ele não gosta nem está interessado em você, ele só quer curtir com os amigos e em dar em cima de outras, e enquanto você fica perdendo tempo esperando por ele achando que vai em sua casa, pare e pense no que as suas amigas dizem pra você. “Ele ta te iludindo”. Princesa, você está na ilusão, ele nem liga pra você pra saber se está bem, que está com saudades, mas não, ele só tá preocupado em curtir e te iludir. Se ele gostasse de você, como diz, ele não estaria curtindo, estaria com você nessas horas, se ele gostasse de você mesmo não inventaria desculpas para ir embora, se ele gostasse de você, te levaria para passear em qualquer lugar. Mas não, isso nunca acontece com vocês porque ele não quer e nem está interessado.  A verdade é que ele não se importa com você.
Mas daqui um tempo ele vai te querer, vai te procurar, porque tudo que ele passou sem você e sentir sua falta, seus carinhos, suas preocupações, mas lembra que não te deu valor e ver você com outro feliz, uma felicidade que ele não teve com você.
É como diz “O mundo dá voltas”.

Kailane Vieira. 8º C - Manhã.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

O tempo.

Na perspectiva de Kant, o tempo é uma estrutura da relação do sujeito com ele próprio e com o mundo. O tempo é uma intuição a priori no plano da sensibilidade, é uma noção objetiva da observação e não é extraído da experiência sensível, mas sim prévio a qualquer experiência.

Mikael Rodrigues da Silva. 9° B - Tarde.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Cartografia da vida.

O que nos faz livres? Historicamente nos deparamos com duas principais
teorias que defendem a existência da liberdade. Para a primeira, ser livre é poder
locomover-se a todo e qualquer lugar que se deseja, na outra, liberdade seria a
realização de um ato que parte da minha vontade, não dependendo de um terceiro
que me obrigue.
Antes de mais nada devo admitir a possibilidade de que a liberdade não
passa de uma mera ilusão humana. Acreditamos que somos livres. Creio que posso
agir de acordo com minha vontade e que posso ir onde quiser. Contra isso, alguém
poderia me questionar se o que eu decido realmente parte de minha vontade livre,
se não existem forças externas, as quais não conheço, me obrigando a agir de
modo determinado. Em relação a locomoção livre no espaço também cabe outro
questionamento: o ambiente onde vivo não delimita de todas as formas minhas
ações, seja na locomoção, o lugar onde nasci, a língua que falo, os limites do meu
corpo?
Afirmo-lhes meus amigos: se quisermos levar a sério a questão da liberdade
temos que pensá-la sob esses dois aspectos, tanto a vontade livre da escolha bem
como nossa locomoção em meio às possibilidades do espaço. Se pensarmos bem,
somente podemos existir dentro de um espaço preenchido com coisas, pois o vazio
não está ocupado. Ele (o espaço) paradoxalmente exerce uma dupla função: ao
mesmo tempo que delimita nossa ação é também o único que nos permite agir, já
que somente existimos dentro dele.
Ainda poderiam nos questionar se o libertar-se não seria semelhante a uma
fuga, um desprender-se. O ato de sair de um lugar ou deixá-lo é antes de mais nada
a pressuposição da ocupação de um outro lugar, pois não existe um fora absoluto
do espaço, um além-lugar. A cartografia de nós mesmos delineia não somente os
espaços do nosso corpo mas também os da nossa mente. O que seria liberdade
então? Talvez seja aquele momento em que abrimos o mapa da vida e
desvendamos os tesouros que encontram-se em meio à ela, ou talvez eu
simplesmente me esqueça de olhar o mapa.
Paulo Victor de Albuquerque Silva.