quarta-feira, 26 de setembro de 2018

A paz que tu me traz.

A paz do teu olhar me acalma te olhar, na alegria do rosto me inspira te ver de novo. No teu beijo eu encontrei o meu sossego. No teu abraço me sinto segura.
No teu beijo me sinto profunda. Profunda de amor, profunda de paixão que só encontrei em ti, então.
Rebeca Kelly Ferreira do Nascimento. 9° B - Tarde.        

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Amizade.

Não sei se declaro ou homenageio ou agradeço. Se eu fosse declarar, diria que sem você em meu caminho não haveria coisas a contar. Se fosse homenagear você, gostaria de lhe dar o brilho das estrelas e o caminho do calor do Sol e você ficaria consciente  desse meu gesto, mas prefiro agradecer. Agradeço a Deus por sua amizade e dizer que foi um bom presente que recebi em minha vida e que você é, realmente, um ser iluminado que consegue trazer ao mundo um grande carinho e um grande companheirismo. Você apresenta com nobreza a palavra amizade.

Gabriel de Sousa Neres e João de Deus Sales Bezerra. 7° A - Manhã.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Meu suicídio.

Nesses dias fiquei pensando o que eu ia fazer na minha vida, e logo veio na minha cabeça o pensamento de me suicidar, pois não aguentava mais. Em casa eu fico insegura, meu padastro é agressivo comigo e minha mãe trabalha o dia todo só chegando às 10 da noite. Na escola só foco nos meus estudos, amigos, nem sei o que é ter amizade. Só porque sou isolada e não falo com ninguém dizem que sou estranha e nerd. Sou humilhada todos os dias por uma gangue de meninas populares.
Em casa sou explorada pelo meu padrasto, ele tenta me pegar no quarto, ele já tentou me estuprar várias vezes. Já tentei falar pra minha mãe mas ela acredita só nele, ela acha que sou eu quem o provoca. Se ela me observasse não teria dúvidas que eu fico na minha, mas nem olhar na minha cara não olha.
Decidi me matar, aproveitei o tempo que meu padrasto estava dormindo, fui na cozinha e vi uma faca em cima da pia e cometi meu suicídio. Uma hora depois meu padrasto me viu caída no chão, ele viu que eu estava morta, me levou pro quintal e me enterrou. Depois de algumas horas minha mãe chegou e ele falou que eu tinha fugido de casa. Depois de alguns dias minha mãe descobriu que eu tinha me suicidado.
A escola toda já sabia do meu suicídio, todos ficaram sabendo, alguns dias passaram e minha mãe foi encontrada morta. Ela não aguentou quando soube.
E depois daí fiquei aliviada por ter minha mãe e o meu pai por perto, juntos no céu. A realidade dói mas a recompensa está com Deus.

Kailane Vieira da Silva. 8° C - Manhã.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Diga não à violência contra as mulheres.

Torna-se mais “comum” a violência e crimes direcionado às mulheres no Brasil e no mundo. Os crimes contra as mulheres e violências de diversos tipos são cada vez mais horrendos. Esses crimes envolvem violência física, verbal, psicológica, dentre outros.
É “comum” ver nos noticiários, jornais, internet relatos de agressões físicas e feminicídios. Essas agressões deixam marcas na pele, mas não somente nela, na vida e na história da mulher também. Essas marcas as vezes podem deixar uma mulher paraplégica, com deficiência visual, etc. Isso afeta a vida de uma pessoa eternamente.
Também há violência verbal, na qual o parceiro difama, humilha a mulher. A possessão, o excesso de ciúmes contribuem grandiosamente para situações desse tipo.
O tipo de violência mais “comum” contra elas é a violência doméstica - ocorre dentro do lar - o que é um absurdo. E em situações desse tipo, a mulher está sujeita a vários tipos de abusos, violências, inclusive o psicológico.
Muitas mulheres ficam presas a tipos de relações abusivas e intolerantes desse patamar. E por estarem aprisionadas psicologicamente, temem ao denunciar, pois recebem ameaças de morte, até contra seus familiares.
Existe uma lei que foi criada no Brasil, intitulada por Lei Maria da Penha, que possibilitam às mulheres  denunciarem, para que a justiça seja cumprida. Elas recebem medida protetiva (que impossibilita o ex-parceiro de se aproximar da ex-parceira e delimita cerca de 300 metros que ele tem que se distanciar da ex). Elas também, em alguns casos, recebem auxílio psicológico.
É muito importante e extremamente essencial que haja a denúncia para que medidas cabíveis, dentro da lei e da justiça, sejam tomadas e efetuadas, que também sejam registradas.
É extremamente importante denunciar. Não silencie! Denuncie!

José Mateus de Araújo Silva. 8° A - Tarde.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Assédio não tem sexo.

Não existe mão boba. Vejo muito na televisão diversas reportagens relacionadas ao assédio contra as mulheres, meninas, etc.
Alguns homens se veem no direito de passar a mão nas mulheres e acham que elas são obrigadas a aceitar. Por medo, não falam nada, ficam coagidas e se calam.
Não sou mulher, mas eu apoio diversas causas delas. Observo bastante o assédio nos ônibus, homens se “roçam” nas mulheres, ficam com “mão boba” e saem impunes.
Como citei acima, em muitas situações as mulheres se calam diante de situações de assédio mas isso não deveria acontecer em hipótese alguma, pessoas que sofrem com isso, principalmente mulheres, denunciem!
Foi criada no Brasil uma forma para que pessoas que sofrem assédio ou qualquer abuso sexual possam denunciar, essa forma é através de linhas telefônicas, que são os números 180 e 190. Não se calem, denunciem!
Há assédio contra meninos também, principalmente gays, mas “menos comum” do que contra as mulheres. Há semanas assisti um vídeo na internet de um menino gay relatando que foi assediado em um ônibus de viagem, contando sobre essa experiência horrível e constrangedora. Fiquei arrasado e chocado com a situação dele. Por isso, exalto a importância da denúncia.
Não se calem, denunciem!

José Mateus de Araújo Silva. 8° A - Tarde.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Verdade de alguns.

Coisa difícil é aguentar família, solidão, abandono, depressão, decepção e mais decepção. Todo dia escutar comentários negativos, de pessoas que deveriam apoiar seus sonhos e desejos. Você pode até estar rodeado de pessoas, mas nenhuma delas diz o que você precisa ouvir, que é um “pode contar comigo” ou apenas te dar um abraço. Muitas vezes, esse abraço, talvez essas palavras te impediram de se matar, né? Ser abandonado(a) não é o caso de tantos, mas é o meu. Pode-se dizer que meu pai é o meu avô, até o abraço do professor Inácio é mais confortante que o do meu pai biológico. Momentos difíceis que muitos dizem “não aguento isso”, “tá difícil suportar”. Quantas vezes eu chorei, à noite, sozinha, quantas vezes?
Eu não me corto, porque eu já sofro demais psicologicamente para sofrer mais ainda fisicamente. Alguns deveriam pensar assim, mas não. Se cortar para depois olhar e lembrar que estão sofrendo, que está sofrendo, que está pesado. Esses cortes só vão deixar marcas.
Agora, se você não passa por NADA disso, ajude quem passa. Às vezes, seu abraço ou suas palavras ajuda alguém.

Kaylane da Silva Lima. 7° A - Tarde.